REGIMENTO INTERNO - 05/10/2016
INTRODUÇÃO
A Clínica da Família Maria José de
Sousa Barbosa foi inaugurada no dia 09/05/2016, com a missão de assistir 8
territórios definidos: MANGUEIRAL, COLINAS, MESTRE, ALIANÇA, MAGISTRADO,
CAMINHO DO LUCIO, MORETTI E MOÇA BONITA
com características distintas e vulnerabilidades sociais extremas, além de estarem em áreas
deflagradas quanto a violência.
A Clínica da Família Maria José de
Sousa Barbosa foi planejada para compor 8 equipes da ESF, três dessas equipes
vieram do PSF Vila Aliança e outras 3 equipes do CMS Vila Moretti, cuja área de
abrangência passou para nova clínica. Desta forma oferecendo mais equipamentos
de saúde para população. As outras áreas cobertas pela CFMJSB foram: Colinas e
Mangueiral.
A comunidade de Vila Aliança é uma
comunidade extensa, com cerca de 12000 cidadãos, é coberta por três equipes das
8 que compõem a CFMJSB (Mestre, Magistrado e Aliança). O antigo CMS Vila
Moretti é coberto pelas equipes Moça Bonita, Caminho do Lucio e Moretti. As
demais Colinas e Mangueiral são equipes novas que permitiram a expansão da ESF.
A extensão territorial de abrangência
é cortada pela Estrada do Taquaral, Estrada do Engenho, Estrada da Água Branca
e Av. Dr. Augusto Figueiredo, tendo outros equipamentos de saúde da Atenção
Básica, próximos, como: CMS Eithel Pinheiro de O. Lima e CMS Waldyr Franco
A inauguração da Clínica foi
extremamente importante para esta população que contava com poucos dispositivos
de saúde. A Estratégia de Saúde da Família se fez presente neste território com
os Agentes Comunitários de Saúde, Técnicos de Enfermagem, Enfermeiros, Médicos,
Dentistas, dentre outros profissionais fazendo a diferença na vida das pessoas,
permitindo o acesso a outros serviços como Raio X e Ultrassonografia. A Atenção
Básica mais perto da população, garantindo a continuidade do cuidado e
avançando nos cuidados em saúde desta população.
HISTÓRIAS
DAS COMUNIDADES
A Clínica da Família Maria José de
Sousa Barbosa está em um território composto por algumas comunidades dentre
elas destacam-se Vila Aliança e Vila Moretti, cujas histórias revelam pontos
importantes para entender alguns aspectos sociais e culturais da população
local.
Vila
Aliança
Vila Aliança, um pedaço do bairro de
Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, era um enorme laranjal, que abastecia todo
o Estado. Em 1964, as árvores cederam lugar para o primeiro conjunto
habitacional da América Latina. Advindo do processo de remoções que aconteceu
na década de 60. Uma ação entre o governo americano, do Presidente Kennedy e o
governo brasileiro, de cooperação técnica chamada "Aliança para o
progresso", que promoveu a construção deste conjunto habitacional,
abrigando moradores remanejados de favelas de diferentes pontos da cidade como
Morro do Pasmado, do Pinto e do Esqueleto. Tais remoções foram realizadas
durante o Governo Carlos Lacerda, onde houve muita resistência por parte dos
moradores reassentados. Sra. Zica diz que existia Clube de Mães, onde essas
mulheres participavam de atividades e trocavam seus saberes bordado e costura,
principalmente a costura e também se alternavam para buscar seus filhos na
escola. Sra. Creuza fala que Vila Aliança era grande, as ruas espaçosas,
árvores em todas elas, mas não tinha nada, não tinha posto, saneamento básico
somente uma escola. As ruas eram de barro e a maioria buscava emprego na
Fábrica Bangu que ficava a 30 minutos de Vila Aliança. O transporte principal
era a bicicleta até a Bangu, onde havia um bicicletário e pegavam o trem para o
Centro da Cidade. As 43 ruas, planejadas, ganharam nomes de profissões: Rua do
Mestre, Rua do Farmacêutico, Rua do Cientista, alguns nomes permanecem até
hoje.
Fonte: Depoimento Sra. Zica - Memórias de
Vila Aliança em 5 minutos- A História que Eu Conto – Vila Aliança
Vila
Moretti
A comunidade de Vila Moretti era uma
grande área que pertenceu ao Sr. Vicente Moretti, o qual pretendia construir
uma colônia que abrigasse crianças com Síndrome de Down, mas sem apoio
governamental, abandonou o projeto e permitiu que um de seus funcionários ali
morasse. A família passou a viver na localidade, e assim foram chegando mais
habitantes no local.
Em 1988, com as fortes chuvas
ocorridas naquela época, muitas famílias estando desabrigadas, organizaram-se e
reunidas ocuparam toda a área. Houve solidariedade dos antigos moradores com os
novos, inclusive com a tentativa de regularização da posse do terreno junto à
Prefeitura, havendo também, a organização de almoços comunitários para aqueles
que pouco tinham a oferecer. Isto ocorreu principalmente após a iniciativa de
uma moradora D. Terezinha, que pela sua dedicação e solidariedade recebeu o
título de Mãezinha da Moretti.
Após muitas lutas e resistência quanto
à ocupação do terreno a comunidade passou a ser conhecida como “Favela do
Grilo”, devido a facilidade de encontrar estes insetos no local. Outro nome que
foi dado à comunidade era “Favela do Caixote”, por causa das numerosas
construções em madeira; porém, como homenagem ao Sr. Vicente Moretti, recebeu o
nome de Vila Moretti.
Capítulo
I
I.
Identificação
SMS CF Maria José de Sousa Barbosa
Coordenação
de Saúde da AP 5.1
Subsecretaria
Municipal de Saúde e Defesa Civil Prefeitura do Rio de Janeiro
Estrada do Taquaral n° 100 / Bangu |
Telefone: 3462-7686
BLOG: http://cfmariajosesb.blogspot.com.br/
Facebook:https://www.facebook.com/Clínica-da-Família-Maria-José-De-Sousa-Barbosa
II.
Identificação
dos Profissionais da Equipe:
III.
Área
Geográfica
Capítulo
II
Missão, Visão e Valores
I Missão
A CF
Maria José de Sousa Barbosa tem como missão prestar assistência primária de
maneira integral e equânime, com resolubilidade e boa qualidade às necessidades
de saúde da população de abrangência.
II. Visão
Intervir
sobre os fatores de risco ao qual a população está exposta, humanizando as
práticas de saúde através do estabelecimento de um vínculo entre os
profissionais de saúde e a comunidade, proporcionando assim o vínculo de parcerias
através do desenvolvimento de ações Inter setoriais.
III. Valores
Na
CF Maria José de Sousa Barbosa essa questão se intensifica à medida que os
contatos são mais duradouros e intensos e incluem, além do usuário, sua
família, sua casa e a comunidade de entorno. Não é possível estabelecer a idéia
de quem é nosso usuário, se primeiramente não identificarmos a nós mesmos. Se
temos uma consciência derrotada, somos incapazes de desenvolver idéias próprias
e não gostamos de mudar nada; podemos fazer estagnar o trabalho de toda a
equipe. Ressaltando que a Saúde da Família valoriza a promoção e proteção da
saúde do usuário.
Capítulo
III
Estrutura Orgânica e seu Funcionamento
I. Estrutura
interna geral
A CF
Maria José de Sousa Barbosa está organizada em duas estruturas, uma em gestão e
a outra estrutura de prestação do cuidado. A estrutura de gestão inclui:
gerente técnico, auxiliar administrativo, colegiado composto por profissionais
das seguintes categorias:
- Enfermeiro;
- ACS;
- AVS;
- Técnico
de Enfermagem;
- Serviços
Gerais.
Estes elementos têm as seguintes
composições e atribuições:
I.1 Gerente
Técnico (GT)
São atribuições do GT:
- Reportar-se sempre que necessário à
coordenação – CAP 5.1;
- Gerir a UBS em estreita relação com a CAP
5.1;
- Garantir a gestão da UBS, conforme as
diretriz e princípios do SUS (equidade, integridade e humanização do
atendimento);
- Garantir que as equipes desenvolvam suas
ações, conforme as diretrizes da Estratégia Saúde da Família no eixo da linha
de cuidado;
- Cumprir com as atribuições delegadas e/ou as
determinações propostas e pactuadas;
- Repassar as informações de interesse do
serviço, oriundas da Coordenação – CAP, para todos os profissionais de saúde
lotados na UBS;
- Avaliar e monitorar as ações das equipes e
dos demais profissionais, mantendo atualizadas as informações contidas no
painel de monitoramento para ampla divulgação;
- Assegurar que o conjunto dos indicadores e
metas assistenciais, pactuadas entre a SMS e CAP, sejam alcançados;
- Extrair/exportar/elaborar os relatórios
técnicos mensais e/ou outros necessários, descrevendo as principais atividades
realizadas, identificando obstáculos e apontando recomendações;
-Utilizar os Sistemas de Informação de saúde
disponíveis para monitoramento/avaliação e planejamento das ações das equipes;
- Atuar para garantir e melhorar a qualidade
das informações de saúde;
- Implantar as estratégias e protocolos;
- Representar a UBS em reuniões administrativas
e técnicas;
- Garantir a participação das equipes nas
reuniões mensais com a comunidade;
- Garantir que os auxiliares administrativos
mantenham atualizados todas as rotinas administrativas, bem como a alimentação
de todos os sistemas afeitos à Atenção Básica à Saúde;
- Monitorar e otimizar o tempo de agendamento
para as diferentes atividades ofertadas pelas Unidades.
I.2
Auxiliar
Administrativo
São atribuições do Auxiliar
Administrativo:
- Assessorar o Gerente Técnico;
- Garantir o cumprimento do Regimento Interno
do contrato de convivência;
- Proceder em conformidade para o cumprimento
dos horários e assiduidade dos membros da equipe;
- Gerir o patrimônio e o estoque.
I.3
Colegiado
É
constituído por cada profissional de categorias distintas da CF Maria José de
Sousa Barbosa. A gestão colegiada propicia a construção de um ambiente
organizacional que incentiva os funcionários a agirem tecnicamente como
facilitadores na criação de alternativas de ações inovadoras, visando uma
melhoria na qualidade do serviço prestado. Além disso, pode melhorar o
atendimento às demandas e necessidades internas e externas do serviço.
São atribuições do Colegiado:
- As soluções e resultados obtidos a partir da
discussão colegiada são mais sustentáveis e duradouros do que os alcançados por
um gerente ou um pequeno grupo de gestores;
- Processos colegiados produzem uma visão
compartilhada por todos e enriquecida pela variedade de pontos de vista,
competências e funções dos que são membros do colegiado;
- São também processos que podem ganhar maior
governabilidade porque tem o potencial de engajar representantes de todos os
componentes da equipe da unidade;
- Outra vantagem é que os esforços e avanços
alcançados pela Unidade passam a contar com vários “porta-vozes”, ou seja,
pessoas que têm informações do que se passa no colegiado podem atuar como
formadores de opinião, para dentro e para fora do serviço. Podem melhorar a
imagem externa da unidade e estreitar as relações de trabalho.
II.
Organização
Interna e interdisciplinar
A
organização do trabalho interdisciplinar é existente, integrado estratégia
organizada para o desenvolvimento de ações estruturantes e de incentivo.
Integradas áreas técnicas, sendo assim uma equipe multidisciplinar, porém para
haver um trabalho eficiente exige cooperação e comunicação entre os membros. As
principais estratégias de desenvolvimento são: Modelo de equipe
multidisciplinar, Gestão interna, definições de tarefas e responsabilidades,
sistema de informação, comunicação interna e externa, autonomia e auto –
responsabilização.
Modelos
de equipe multidisciplinar - cada equipe é composta no
mínimo, por um médico, um enfermeiro, um técnico de enfermagem e de quatro a
seis agentes comunitários de saúde. Outros profissionais, como dentista,
assistentes sociais e psicólogos, podem ser incorporados às equipes ou formar
equipes de apoio.
Gestão
interna - expressamente discutido pelos membros da equipe e a CAP,
assumido por todos os profissionais das equipes, através do planejamento anual
das ações.
Definição
de tarefas e responsabilidades – de acordo com as atribuições
determinadas pela portaria 648 do Ministério da Saúde. Estas estão no próximo
ponto deste regulamento;
Manutenção de um bom sistema de informação e de comunicação entre os diversos grupos
profissionais;
O sistema de Informação utilizado é o
VITA CARE. Mostra-se um sistema de adequado acompanhamento e gestão por parte
da equipe.
A
comunicação se divide em interna e externa. A comunicação interna é feita por meios formais e informais, e sua
gestão é assegurada pelo gerente técnico e pelo administrativo. Os meios,
função e conteúdo são os seguintes:
Reunião Semanal: as equipes têm um turno semanal dentro do cronograma dos
profissionais, reservado para realização de reunião da equipe, onde é
indispensável a presença de todos. Nesta são passadas informes, discussão de
casos que sejam relevantes e planejamento de ações daquela semana. Cada equipe
tem seu dia de reunião.
Reunião semanal de gestão: reunião realizada com todos os membros que compõem a
estrutura de gestão com intuito de repassar as informações para que estas sejam
direcionadas para os demais membros da equipe em suas reuniões semanais. E com
objetivo de trocar experiências, promovendo maior entrosamento e planejar ações
conjuntas.
Informação em suporte de papel com conteúdo para conhecimento de todos ou de
algum grupo profissional que ficam afixados em quadro de aviso ou escrito em
quadro branco.
A comunicação externa realiza uma
estratégia própria de comunicação que inclui o desenvolvimento e consolidação
de uma imagem junto com a comunidade, proporcionando a permanência e/ou
construção de vínculo.
Capacitações constantes dos diversos membros
das equipes para desenvolver a autonomia
e a auto – responsabilização.
III. As
intervenções e áreas de atuação dos diferentes grupos profissionais que
integram as equipes:
Atribuições
do médico:
I - Realizar assistência integral (promoção e
proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação
e manutenção da saúde) aos indivíduos e famílias em todas as fases do
desenvolvimento humano: infância, adolescência, idade adulta e terceira idade;
II - Realizar consultas clínicas e procedimentos na
UBS e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços
comunitários (escolas, associações etc.);
III - Realizar atividades de demanda espontânea e
programada em clínica médica, pediatria, ginecologia - obstetrícia, cirurgias
ambulatoriais, pequenas urgências clínicas cirúrgicas e procedimentos para fins
de diagnósticos;
IV - Encaminhar, quando necessário, usuários a
serviços de média e alta complexidade, respeitando fluxos de referência e
contra - referência locais, mantendo sua responsabilidade pelo acompanhamento
do plano terapêutico do usuário, proposto pela referência;
V - Indicar a necessidade de internação hospitalar
ou domiciliar, mantendo a responsabilização pelo acompanhamento do usuário;
VI - Contribuir e participar das atividades de
Educação Permanente dos ACS, Técnicos de Enfermagem, ASB e THD;
VII - participar do gerenciamento dos insumos
necessários para o adequado funcionamento da UBS.
Atribuições
dos Enfermeiros:
I - Realizar assistência integral (promoção e
proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação
e manutenção da saúde) aos indivíduos e famílias na CF e, quando indicado ou
necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas,
associações e etc.), em todas as fases do desenvolvimento humano: infância,
adolescência, idade adulta e terceira idade;
II - Conforme protocolos ou outras normativas
técnicas estabelecidas pelo gestor municipal ou do Distrito Federal, observadas
as disposições legais da profissão, realizar consulta de enfermagem, solicitar
exames complementares e prescrever medicações;
III - Planejar, gerenciar, coordenar e avaliar as
ações desenvolvidas pelos ACS;
IV - Supervisionar, coordenar e realizar atividades
de educação permanente dos ACS e da equipe de enfermagem;
V - Contribuir e participar das atividades de
Educação Permanente do Técnico de Enfermagem, ASB e TSB;
VI - Participar do gerenciamento dos insumos
necessários para o adequado funcionamento da UBS.
Atribuições
do Cirurgião Dentista:
I - Realizar diagnóstico com a finalidade de obter
o perfil epidemiológico para o planejamento e a programação em saúde bucal;
II - Realizar os procedimentos clínicos da Atenção
Básica em saúde bucal, incluindo atendimento das urgências e pequenas
cirurgias ambulatoriais;
III - Realizar a atenção integral em saúde bucal
(promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento,
reabilitação e manutenção da saúde) individual e coletiva a todas as famílias,
a indivíduos e a grupos específicos, de acordo com planejamento local, com
resolubilidade;
IV - Encaminhar e orientar usuários, quando
necessário, a outros níveis de assistência, mantendo sua responsabilização pelo
acompanhamento do usuário e o segmento do tratamento;
V - Coordenar e participar de ações coletivas
voltadas à promoção da saúde e à prevenção de doenças bucais;
VI - Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades
referentes à saúde bucal com os demais membros da Equipe de Saúde da Família,
buscando aproximar e integrar ações de saúde de forma multidisciplinar.
VII - Contribuir e participar das atividades de
Educação Permanente do TSB, ASB e ESF;
VIII - Realizar supervisão técnica do TSB e ASB;
IX - Participar do gerenciamento dos insumos
necessários para o adequado funcionamento da UBS.
Atribuições
do Auxiliar de Saúde Bucal (ASB):
I - Realizar ações de promoção e prevenção em saúde
bucal para as famílias, grupos e indivíduos, mediante planejamento local e
protocolos de atenção à saúde;
II - Proceder à desinfecção e à esterilização de
materiais e instrumentos utilizados;
III - Preparar e organizar instrumental e materiais
necessários;
IV - Instrumentalizar e auxiliar o cirurgião
dentista e/ou o TSB nos procedimentos clínicos;
V - Cuidar da manutenção e conservação dos
equipamentos odontológicos;
VI - Organizar a agenda clínica;
VII - Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades
referentes à saúde bucal com os demais membros da equipe de saúde da família,
buscando aproximar e integrar ações de saúde de forma multidisciplinar; e
VIII - Participar do gerenciamento dos insumos
necessários para o adequado funcionamento da UBS.
Atribuições
do Auxiliar e do Técnico de Enfermagem:
I - Participar das atividades de assistência básica
realizando procedimentos regulamentados no exercício de sua profissão na CF e,
quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços
comunitários (escolas, associações etc.);
II - Realizar ações de educação em saúde a grupos
específicos e a famílias em situação de risco, conforme planejamento da equipe;
III - Participar do gerenciamento dos insumos
necessários para o adequado funcionamento da UBS.
Atribuições
do
Agente Comunitário de Saúde:
I - Desenvolver ações que busquem a integração
entre a equipe de saúde e a população adstrita à UBS, considerando as
características e as finalidades do trabalho de acompanhamento de indivíduos e
grupos sociais ou coletividade;
II - Trabalhar com adstrição de famílias em base
geográfica definida, a micro - área;
III - Estar em contato permanente com as famílias
desenvolvendo ações educativas, visando à promoção da saúde e a prevenção das
doenças, de acordo com o planejamento da equipe;
IV - Cadastrar todas as pessoas de sua microárea e
manter os cadastros atualizados;
V - Orientar famílias quanto à utilização dos
serviços de saúde disponíveis;
VI - Desenvolver atividades de promoção da saúde,
de prevenção das doenças e de agravos, e de vigilância à saúde, por meio de
visitas domiciliares e de ações educativas individuais e coletivas nos
domicílios e na comunidade, mantendo a equipe informada, principalmente a
respeito daquelas em situação de risco;
VII - Acompanhar, por meio de visita domiciliar,
todas as famílias e indivíduos sob sua responsabilidade, de acordo com as
necessidades definidas pela equipe;
VIII - Cumprir com as atribuições atualmente
definidas para os ACS em relação à prevenção e ao controle da malária e da
dengue, conforme a Portaria nº 44/GM, de 3 de janeiro de 2002.
Nota: É permitido ao ACS desenvolver atividades nas
unidades básicas de saúde, desde que vinculadas às atribuições acima.
Capitulo
IV
Compromisso assistencial
1.
Horário
de funcionamento da UBS e cobertura assistencial
A CF
Maria José de Sousa Barbosa encontra-se aberta das 07:00 às 18:00 horas, de
segunda-feira a sexta-feira e aos Sábados de 08 as 12 horas, garantindo
atendimento agendado e/ou no próprio dia, visto que são realizados atendimentos
por demanda programada e demanda espontânea com porta de entrada acolhedora.
Vale ressaltar, que a porta de entrada preferencial é por demanda programada.
2.
Definição
da oferta de serviço
As
necessidades básicas da família estão relacionadas como o meio ambiente, a vida
e a reprodução, alimentação, vestuário, habitação, educação, transporte,
segurança, profissionalização, visão do mundo e saúde.
A
consciência coletiva da família deve ser despertada para a relação tamanho da
família/condições de vida para que as crianças cresçam num ambiente sadio e com
chance de ter educação e profissionalização para exercer alguma atividade.
● Carteira básica
de serviços
A carteira representa o conjunto de Cuidados gerais de
saúde nas diferentes fases da vida à pessoa no seu contexto familiar e social.
Na CF Maria José de Sousa Barbosa esses cuidados são oferecidos por uma equipe
multidisciplinar (Médicos, Enfermeiros, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo,
Psicólogo, Assistente Social, Terapeuta ocupacional, Farmacêutico, Psiquiatra,
Educador Físico, Técnico/ auxiliar de enfermagem, ACS e AVS).
- Objetivo: acolher e atender o usuário de uma forma
sempre holística.
- Serviços oferecidos:
- Grupos desenvolvidos na CF Maria José de Sousa Barbosa,
tais como:
1. Planejamento Familiar
É o conjunto de ações executadas pela equipe de saúde e usuários
que visam nortear a escolha de ter ou não filhos, passando conceitos de
cidadania, sexualidade e saúde reprodutiva, através de práticas educativas,
consultas individuais e implementação dos métodos. Pode ser em grupo ou
individual.
Público
- alvo – mulheres e homens.
Objetivo
– oportunidade
de fazer escolha consciente para formação da família.
2. Grupo do Adulto - HIPERDIA
Segundo Geoffrey Rose (epidemiologista inglês), “ um
grande número de pessoas expostas a um pequeno risco pode gerar mais casos que
uma pequena quantidade de pessoas expostas a um grande risco”. O ministério da
Saúde considera a estratégia populacional de prevenção a mais efetiva e segura
do que a procura por indivíduos de alto risco.
Objetivo
– orientar,
reeducar nos hábitos alimentares, ensinar como lidar com a doença – Hipertensão
Arterial e Diabetes Miellitus.
Local
– auditório
da unidade ou na parte externa da unidade.
Execução –
qualquer profissional de nível superior e médio capacitado/treinado.
Prazo
–
sem prazo, o usuário participa de quantos encontros desejar.
Tempo
médio previsto – 1 hora a 1 hora e 30 min.
3. Grupo de Tabagismo
As Unidades de Saúde são setores ainda mais propícios ao
desenvolvimento da educação em saúde, ocupando esta, lugar especial na atenção
primária. Unidade de Saúde pode ser conceituada como sinônimo de prevenção, uma
vitrine de promoção da saúde e, seus profissionais são modelos de
comportamento.
Nas duas últimas décadas, o Governo Federal vem investindo através de campanhas
e leis na questão do tabagismo enquanto comportamento prejudicial à saúde,
tanto dos dependentes do cigarro (nicotina), quanto do fumante passivo. Os
grupos de tabagismo é uma alternativa de tratamento e educação em saúde. É
sabido, que 80% dos fumantes desejam parar de fumar, porém apenas 3% conseguem
parar sozinhos a cada ano (Fonte: Ministério
da Saúde. Instituto Nacional do Câncer). O tratamento em grupo
torna-se eficaz por ser mais econômico (atende a um maior número de pessoas) e
possibilita a troca de experiências.
Objetivo
– conscientização.
Local
– auditório
da unidade.
Execução
–
qualquer profissional de nível superior e médio capacitado/treinado.
Prazo
– 1
vez no mês para novos usuários e 1 vez por semana para usuários em
acompanhamento.
Tempo médio previsto – 1 hora a 1 hora
e 30 minutos.
1. Acolhimento mãe – bebê
A Estratégia Acolhimento Mãe-Bebê foi implantada no
Município do Rio de Janeiro em 2003, cumprindo as linhas de cuidado
estabelecidas pela Agenda de Compromissos para a Saúde Integral da Criança e
Redução da Mortalidade Infantil do Ministério da Saúde. Como uma das linhas de
cuidado, a Agenda estabelece a “Primeira Semana Saúde Integral”, em que todo
recém-nascido (RN) deve ser acolhido na Unidade Básica de Saúde (UBS) durante a
primeira semana de vida para avaliação das condições de saúde da criança, da mãe,
incentivo ao aleitamento materno e apoio às dificuldades apresentadas. Estamos
retomando, o acolhimento em domicílio com intuito de aumentar o vínculo com as
famílias, ter mais contato com todos da residência e consequentemente se
aproximar da realidade individual dos núcleos familiares. Isso possibilitará
orientações mais focadas e objetivas visando o crescimento e desenvolvimento
saudável da criança e também a redução das taxas de mortalidade infantil.
Iniciativa
– puérpera
referida pelas maternidades públicas e privadas.
Público
Alvo – puérpera e recém - nascido.
Objetivo
–
orientar, esclarecer algumas dúvidas referente ao RN, a avaliação da saúde da
puérpera, orientação no aleitamento materno, curativo do cordão umbilical,
vacinação do RN/mãe, agendamento da primeira puericultura, encaminhar a
puérpera ao planejamento familiar.
Modo
de contato – através das vistas domiciliares dos ACS,
enfermeiros, médicos e/ ou técnicos. Na maioria das vezes o acolhimento é
realizado no 5º dia de vida.
Execução
– enfermeiros
ou médicos.
Local
– consultório
ou em visitas domiciliares.
Tempo
médio – depende.
2. Puericultura
Origem na França, em fins do século XVIII e foi definida
como um conjunto de regras e noções sobre a arte de criar fisiológica e
higienicamente as crianças (ROCHA, 1987).
Iniciativa
– encaminhada
após o acolhimento mãe – bebê, busca – ativa através das visitas domiciliares
realizada pela equipe, iniciativa da mãe em procurar o atendimento,
Público
Alvo – crianças de 0 a 01 ano.
Objetivo – desenvolver
ações que favoreçam o crescimento; o desenvolvimento e a qualidade de vida da
criança; diminuir a mortalidade infantil; proporcionar atendimento rotineiro,
periódico e contínuo; acompanhar o processo de crescimento e desenvolvimento
das crianças; incentivar e apoiar o aleitamento materno; orientar a
alimentação; garantir níveis de cobertura vacinal de acordo com as normas
técnicas do Ministério de Saúde e Secretaria Estadual de Saúde; identificar
precocemente o processo patológico; favorecendo o diagnóstico e tratamento
oportunos; promover a vigilância de situações de riscos específicos:
desnutrição, recém - nascidos de risco, problemas visuais e outras.
Modo
de contato – Através do acolhimento, através das vistas
domiciliares dos ACS, enfermeiros, médicos e/ ou técnicos e é uma consulta
subseqüente.
Execução
– enfermeiros
ou médicos. A assistência, no programa de puericultura da C.F. Maria José de
Sousa Barbosa, é prestada mensalmente, sendo intercaladas consultas com médico
e enfermeira, que se restringe a medir, pesar, fornecimento de noções sobre
higiene corporal e vestuários, além de um exame físico completo.
Local
– consultório.
Tempo
médio – 20 a 30 minutos.
3.
Pré-Natal
“A gestante, em suas idas e vindas na busca de seus objetivos,
experimenta sentimentos contraditórios que, às vezes, a deixam sem rumo para
seguir. Tais sentimentos oscilam dentro de um misto de medo, angústia,
desesperança, insegurança, felicidade e alegria ao ter a sensação da realização
do sonho de quase todas as mulheres ter um filho.” Stefanelli
Iniciativa
– através
do grupo planejamento familiar, visita domiciliar realizada pela equipe e/ou da
mesma quando procura a unidade para a realização do TIG (realizado na hora) –
caso o resultado positivo (+), a usuária é orientada a procurar o profissional
– enfermeiro ou médico para realização do pré – natal; caso o resultado dê
negativo (-), a usuária e encaminhada ao planejamento familiar e consulta
médica, devido a amenorréia.
Publico
Alvo – gestantes.
Objetivo – Refere-se
a ações que possibilitem avaliar a saúde da mulher e do feto e seu
desenvolvimento, garantindo o bem-estar; identificando fatores de risco e
encaminhando a gestante para níveis de referência de maior complexidade que
assegurem tratamento precoce das condições anormais; favorecer a compreensão e
a adaptação às novas vivências e instrumentalizar em relação aos cuidados neste
período; preparar para o parto e pós-parto e para o exercício da maternidade e
paternidade.
Modo
de contato – demanda livre, através das vistas
domiciliares dos ACS, enfermeiros, médicos e/ ou técnicos.
Execução
– enfermeiro
e médico, sendo realizada na C.F. Maria José de Sousa Barbosa somente gestação
de baixo risco, gestação de alto risco são encaminhadas para a Unidade de
referência, via SISREG.
Local
– consultório
ou em visitas domiciliares.
Tempo
médio – 20 a 30 minutos.
4. Preventivo
Consiste no desenvolvimento e na prática de estratégias
que reduzam a mortalidade e as repercussões físicas, psíquicas e sociais dos
cânceres do colo do útero e de mama. Com aproximadamente 500 mil casos
novos por ano no mundo, o câncer do colo do útero é o segundo tipo de câncer
mais comum entre as mulheres, sendo responsável pela morte de 230 mil
mulheres por ano. No Brasil, para 2010, são esperados 18.430, com um risco
estimado de 18 casos a cada 100 mil mulheres. Sabe-se hoje que o surgimento do
câncer do colo do útero está associado à infecção por um dos 15 tipos
oncogênicos do HPV. Estima-se uma redução de até 80% na mortalidade por este
câncer a partir do rastreamento de mulheres na faixa etária de 25 a 65 anos com
o teste de Papanicolau e tratamento das lesões precursoras com alto potencial
de malignidade ou carcinoma “in situ”.
Fonte:
Ministério da Saúde.
Iniciativa
– busca
– ativa das visitas domiciliares, demanda livres ou encaminhadas de outras
unidades.
Público
Alvo – mulheres em idade fértil, segundo orientação do Programa
da Saúde da Mulher – faixa etária 25 a 64 anos.
Objetivo
–
Orientar, esclarecer a importância da realização desse exame, enfatizando os
fatores de risco que são o tabagismo, a baixa ingestão de vitaminas, a
multiplicidade de parceiros sexuais, a iniciação sexual precoce e o uso de
contraceptivos orais. E sendo detectado precocemente a lesão tem cura.
Modo
de contato – presencial.
Execução
– enfermeiros
ou médicos.
Local
– consultório.
Tempo
médio –15 a 20 minutos.
3. Sala de procedimentos (injeções,
verificação de pressão arterial, HCT, temperatura, TIG)
“CONSISTE
EM ACOLHER AS MENSAGENS ENVIADAS PELO OUTRO COM COMPREENSÃO EMPÁTICA. É QUANDO
INFORMAMOS À PESSOA QUE FALA ESTAMOS INTERESSADOS NELA (MESMO QUE ATRAVÉS DO
SILÊNCIO).”
Chalifour – 1993
Iniciativa
– demanda
livre, busca – ativa das visitas domiciliares, através das consultas
subsequentes ou não.
Público
Alvo – usuários da área adscrita da UBS.
Objetivo
–
acolher, orientar, esclarecer o procedimento realizado.
Modo
de contato – presencial
Execução
– enfermeiro,
médicos e auxiliar/técnico de enfermagem.
Local
– sala
de procedimentos.
Tempo
médio – depende do procedimento realizado.
5. Marcação de Consultas da USF
Cada profissional, como médico, enfermeiro e cirurgião
dentista, ficam responsáveis de realizar seu cronograma com a coordenação da
gerente técnica. E também fica a responsabilidade de cada profissional abrir
sua agenda conforme as necessidades levantadas pelo ACS ou pela livre demanda.
Seguimos as orientações (números de consultas, ações, visitas domiciliares)
conforme as metas estabelecida pela Secretária de Saúde junto a CAP.
Consulta programada – é a que destina a prevenção – vigilância de
saúde, a controle de problemas e doenças crônica/aguda, podendo ser marcada à
distância de dias ou semanas, podendo chegar a 30 dias.
Consulta não programada – demanda livre.
Encaminhamento
– caso seja necessário encaminhar o usuário, o
profissional (algumas referências o profissional enfermeiro pode assinar)
preenche e em seguida é encaminhado ao responsável pela marcação – SISREG ou a
nossa Unidade de referência.
Visita
domiciliar – a equipe da CF Maria
José de Sousa Barbosa tem alguns cuidados,
como:
1. Todo
domicílio merece igual respeito e atenção, quer seja a mansão mais luxuosa ou a
mais simples moradia alternativa;
2. Peça
autorização para entrar, pergunte se o horário é conveniente e se possível
agende as visitas;
3. Seja
atencioso e demore o tempo necessário
4. Não fique
analisado o ambiente e o que existe à sua volta, salvo o imprescindível para
completar seus relatórios;
5. Seja
discreto, conserve a confiança das famílias.
6. Evite
críticas e condenações;
7. Seja cortês,
ofereça sua ajuda e não emita juízo de valor sobre a conduta das pessoas.
8. Mantenha-se
digno da confiança dos moradores e procure conseguir melhorias para a
localidade.
Comunicação
com o usuário – Definição das
formas de comunicação entre os usuários e a UBS e das normas de funcionamento e
acesso aos serviços, tais como, telefone (quando o mesmo solicita alguma
informação) ou através de folhetos educativos e informativos.
Organização
dos Prontuários
Os
usuários cadastrados e acompanhados pelas equipes de saúde da família devem ter
prontuário familiar;
Todos
os procedimentos ou consultas realizados pelos profissionais da unidade devem
ser registrados com letra legível, carimbado, assinado e datado, ou em
prontuário eletrônico;
O arquivo dos prontuários das equipes de Saúde
da Família deve ser feito pelo
Número: equipe/micro - área/família.
Encaminhamentos e referências
Todos os profissionais da unidade devem
conhecer suas referências dentro do sistema de regulação (SISREG III) e regulação
de CAP, assim como o TEIAS da sua área;
Todo encaminhamento realizado pela unidade
deve ser realizado por meio de referência e contra - referência de forma que o
usuário tenha orientações precisas sobre datas e horários.
A
unidade deve ter controle de todos os encaminhamentos realizados para análise.
Capítulo V
Formação
e Compromisso para a Qualidade
Neste capítulo serão descritos os compromissos
da equipa em assegurar que os profissionais se mantêm habilitados a exercer a
sua profissão com a melhor qualidade possível.
O desenvolvimento profissional na UBS deve
sustentar-se nos seguintes valores e princípios:
1. Analisar o
processo saúde/doença na dinâmica individual, familiar e comunitária;
2. Conhecer a
ética e a importância das visitas domiciliares;
3. Dominar os
conceitos de território, área, micro – área, família e domicílio;
4. Conhecer
fatores de risco;
5. Valorize o
usuário, seus problemas e sentimentos.
Registro
Toda equipe da C.F. Maria José de Sousa
Barbosa tem um livro de ordens e ocorrências, para registro das reuniões
semanais de equipe, reunião geral ou alguma intercorrência ocorrida na equipe.
Cronograma
Cada profissional – médico, enfermeiro,
cirurgião dentista, auxiliar/ técnico de enfermagem e ACS possui um cronograma.
Conforme os números de turnos e procedimentos determinados pela SMS. São três
turnos diários (manhã/ tarde), cada profissional tem uma ação ou um
procedimento diferente do outro, tais procedimento como: turno de visitas
domiciliares, turno de reunião, turno de grupo, consultas (puericultura,
preventivo, pré–natal hipertenso/ diabéticos), turno de sistema – VITA CARE.
Periodicidade das reuniões
As reuniões da CF Antônio Gonçalves
da Silva devem realizar-se semanalmente. Por cada
trinta dias deve ocorrer pelo menos uma reunião geral com todos os
profissionais da clínica sendo as restantes de caráter clínico/informativo e
até mesmo para traçar planos de ação educativa tanto para a comunidade quanto
para o profissional.
Considerações Finais
A
saúde da Família, como estratégia de reorganização do Sistema de Atenção Básica
do SUS, torna clara a importância de um olhar que transcenda o biológico.
Compreender as dimensões psicológicas e sociais das famílias é essencial para
aproximar-se de cada indivíduo e da realidade por ele vivenciada.
É
fundamental para os profissionais da área de saúde a integração na
historicidade de seus usuários para que possam compreendê-los e descobrir a
melhor forma de direcioná-los para uma vida saudável.
Marcélia
Alves de Souza Martins.
Gerente de Saúde -
C.F. Maria José de Sousa Babosa.